historia das vacinas
Ao observar que as moças responsáveis pela ordenha, que comumente acabavam infectadas pela doença bovina tinham uma versão mais suave da doença, ficando imunizadas ao vírus humano , ele recolheu o líquido que saía destas feridas e o passou em cima de arranhões que ele provocou no braço de um garoto, filho de seu jardineiro. O menino teve um pouco de febre e algumas lesões leves, tendo uma recuperação rápida.
A partir daí, o cientista pegou o líquido da ferida de outro paciente com varíola e novamente expôs o garoto ao material. Semanas depois, ao entrar em contato com o vírus da varíola, o pequeno passou incólume à doença. Estava descoberta assim a propriedade de imunização (o termo vacina seria, portanto, derivado de vacca, no latim).
Jenner ficou mundialmente conhecido como sendo o inventor da vacina, mas parece não ter sido o primeiro de empregar a vacinação. Afirma-se que os chineses tenham desenvolvido uma técnica de imunização anteriormente à Jenner porém, estudos mais recentes apontam diferenças importantes entre a técnica empregada pelos chineses, hindus e algumas culturas africanas e a vacinação propriamente dita. A técnica empregada por essas culturas consistia em provocar uma versão atenuada em pessoas sadias, principalmente as expostas a regiões endêmicas da doença através da inoculação de pus ou trituração das cascas das feridas, sendo essa técnica chamada de variolização e não vacinação.O método da variolização na medicina popular de muitos povos estava relacionada principalmente à rituais ou métodos naturais ou uma combinação de ambas. Acreditavam que existia uma relação intrínseca entre doença, cura e o sobrenatural porém, sugere o conhecimento por parte dessas culturas sobre a possibilidade