Historia da psicomotricidade
Para a compreensão da história da psicomotricidade, precisamos compreender o corpo sutil, que possui como estrutura o corpo somático (psiquismo), o corpo mecânico (físico) e o corpo energético (envolve a força, energia, resistência). O autor Le Camus destaca três fases diferentes para esse corpo: o primeiro é o corpo hábil, que possui o paralelismo como organizador, sendo que nesse momento há uma associação entre o corpo em movimento e a mente.
O corpo consciente, que possui como organizador o impressionismo, que fala sobre a verdade do corpo que induz a pessoa controlar o corpo de forma consciente. E por último, temos o corpo significante que possui como organizador, o expressionismo, esse tipo de corpo é conhecido como o corpo que fala, além de um corpo que ouve e aprende, o foco passou ser o corpo que fala, que se expressa.
Para aprofundar e compreender cada corpo, o autor organiza novamente 3 fases, sendo elas: Corpo passivo, corpo receptivo e corpo expressivo.
Corpo passivo 1870 a1945: O corpo passivo investiga a relação entre os fenômenos psicológicos e motores. Um Estudo realizado pelo medico neurologista Ernest Dupré em 1907, declarou que todo recém-nascido nasce com débil mental e débil motor. Através dessa afirmação, outros autores começaram a investigar o desenvolvimento psicomotor, e iniciaram alguns estudos relacionados às práticas psicomotoras.A “Reeducação motora” surge como método de trabalho, através de exercícios para reeducar a atividade Tônica, a atividade de relação e o controle motor, aparece em 1935 com Guilmain, um inovador, para a época, com o exame psicomotor (diagnóstica, indicação terapêutica e prognóstica), que tem como objetivo identificar em qual área psicomotora da criança precisa ser trabalhado.
Corpo receptivo 1945 a1973: Nesta fase há um aprofundamento sobre o reconhecimento das práticas psicomotoras, tendo Piaget, como um dos principais influências nessa área de estudo no desenvolvimento