historia da medicina

I.

Analisar a transição da medicina antiga para a moderna.

Registros do passado entediam o coração como sede da inteligência e o fígado como o centro da circulação.
Os conceitos terapêuticos mesopotâmicos baseavam-se na crença de que as mudanças no curso da saúde e da doença se encontravam estritamente unidos e subordinados à vontade dos deuses. As doenças e curas se explicavam por meio de complexa relação entre os deuses bons ou gênio bondoso e deuses maus ou demônios. O gênio bom protegia as pessoas dos demônios causadores de doenças, onde cada enfermidade conhecida e temida era associada ao deus mau. A cura era induzida por remédio de qualquer natureza, em especial as rezas e oferendas.
Outra forma primitiva era a do pajé, que como curandeiro da tribo indígena receita e realiza procedimentos que ultrapassam o corpo físico da pessoa. Alguns rituais são datados aproximadamente 10K anos atrás, onde já se realizavam operações para retirar das pessoas o que lhe causavam mal – trepanação era o nome dessa intervenção – provocando pequenos buracos nos crânios dos indivíduos para a saída dos espíritos que possivelmente seriam a causa de suas doenças.
Por meio de descobertas arqueológicas, descobrimos que os povos da antiguidade, como os egípcios, já realizavam operações complexas. Este povo fez grandes avanços na medicina graças ao seu sofisticado processo de mumificação de corpos. Os mumificadores, ao abrirem os corpos dos faraós para retirar as entranhas, conseguiam muitas informações sobre a anatomia humana.
Sabe-se, também, que os gregos foram os pioneiros no estudo dos sintomas das doenças. Eles tiveram como mestre Hipócrates – considerado pai da medicina. Hipócrates afastou a magia e a crença sobrenatural das doenças.
Outro grande conhecedor foi Galeno, que morava em Roma. Após eles, a medicina teve poucos avanços. Naquela época acreditava-se que os males do corpo eram consequência de um desequilíbrio presente no organismo. Galeno que, através da dissecação de