Historia da Mamografia convencional

2 HISTORIA DA MAMOGRAFIA CONVENCIONAL

Na história médica sobre enfermidades da mama, os primeiros relatos que se tem notícia provêm do Antigo Egito, o papiro de Edwing Smith (1600 a.C.) encontrado em Tebas (hoje Karnak e Luxor) em 1862, o documento versa sobre procedimentos cirúrgicos e detalhes de afecções cirúrgicas e tumorações, uma mama com tumor quente ao tato, caso este que não tinha tratamento, os demais casos eram queimando com fogo ou extirpando a mama, com instrumento cortante.
A cirurgia mamária tornou-se mais tolerante após o advento da anestesia introduzida no século XIX por William Mortom em 1864, Joseph Lister introduz os princípios da antissepsia 1867. Mas foi William Steward Halsted (1852 –1922) um fundamento cirúrgico que se baseia em uma ampla excisão da pele, extirpação do musculo peitoral principal, dissecação axilar, extirpação em bloco de todos os tecidos com uma ampla margem.
Sabe-se que Heródoto (século V a.C.), Hipócrates (460 – 377 a.C.), Leonides de Alexandria (200 d.C.), Galeno (131 – 201d.C.), Andrés Versalio (1514 – 1564) e Ambrósio Paré (1510 – 1590) relataram ou descreveram sobre a doença da mama.
Há também uma representação artística famosa do Câncer de Mama que foi Hermensz Rembrandt van Rijn, da modelo Hendry Stofels, sua senguda esposa, na obra Bathsheba, 1954, que sugere características físicas de um tumor desenvolvido na mama esquerda. Na escultura La Notte de 1524 – 1531, de Michelangelo Buonarotti,fica caracterizada a tristeza e a dor de uma mulher que possivelmente apresenta a enfermidade. (Furquim e Regattieri, 2014)

O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente de câncer no mundo e o primeiro entre as mulheres.
O reconhecimento da importância do diagnóstico precoce da doença se deu nos meados do século XVIII, por Henri François Ledran, na França, sugeriu que aquele tumor era uma doença localizada e subsequentemente se espalhava para