tcc de tomografia
Tem este trabalho por objeto o estudo da mamografia digital, um assunto atual que envolve uma tecnologia de ponta e que está em constante aprimoramento no intuito de ser um importante aliado da sociedade na detecção precoce do câncer de mama como também de se tornar excelência em termos de radiodiagnósticos. Com uma história recente, o equipamento do mamógrafo digital baseou-se no modelo do mamógrafo convencional e a partir deste, trouxe inúmeras mudanças e novidades tecnológicas.
Segundo Adriana Alves (2004), há trinta e nove anos surgiu o primeiro mamógrafo. Anteriormente, os exames diagnósticos de macro e microcalcificações eram apenas realizados em aparelhos de raios-x convencionais e não específicos para exames de mamas. Isto dificultava a obtenção de resultados precisos e gerava inúmeros casos de câncer não diagnosticados, já que a compressão de mama, fator de extrema relevância no achado das lesões, não era realizada devido à falta de dispositivo específico para tal.
Conforme Alves (2004), no ano de 1966, foi lançado o primeiro mamógrafo convencional. Este era destinado exclusivamente aos exames de mama e tinha como características: compressor de mama, pedal de compressor, anodio de molibdênio ou ródio e vidro plumbifero. As imagens eram capturadas por um filme radiográfico próprio para exames de mama e já se podia comemorar a redução do tempo de exposição e a melhor resolução das imagens.
Em 1980, foi lançado o primeiro projeto de segunda geração, o mamógrafo digital. Com sua chegada, o filme radiográfico foi substituído por uma placa de silício monoblocada capaz de captar as imagens e as direcionar para o computador, onde todos os recursos próprios do software do aparelho poderiam ser usados na investigação das possíveis patologias da mama, otimizando assim o resultado. Esta inovação chegou reforçando ainda mais o compromisso de qualidade em termos radiodiagnósticos, pois este aparelho oferecia ainda melhor resolução de imagem e menor