Historia da educação
INTRODUÇÃO
Como introdução será abordado o advento da República que se acrescentava a Constituição de 1891 a Lei de 24 de fevereiro de 1891, a qual atribuía ao Governo Federal a tarefa de oferecer o ensino superior e secundário, e ao município o ensino primário. Assim, os Estados poderiam organizar seus próprios sistemas de ensino primário, secundário e superior. Ressalta-se ainda que coube ao Governo Federal preparar o ensino secundário e superior em cada Estado.
No período do advento da República, a educação básica e a Educação Especial não foram totalmente assumidas pelo Estado, assim se encontrava diferentes situações no território nacional, como nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Após um determinado período, começaram a funcionar algumas classes especiais vinculadas as escolas públicas, sendo que no final de 1920 já se encontravam em funcionamento algumas classes em escolas estaduais, a maioria no Rio de Janeiro.
Na década de 1920, o Estado não se destacou na área educacional, pois as instituições não governamentais, sobretudo as religiosas, passaram a se responsabilizar pela educação no Brasil. Para as pessoas com deficiências não foi diferente, ficando a oferta dos serviços da educação especial configurada entre o poder público e a sociedade.
O governo brasileiro, após a década de 1920, iniciou as reformas de ensino em diversos Estados. Embora, cada Estado pudesse organizar o sistema de ensino desde o primário, até o superior, as reformas apresentavam limitações em relação à estrutura, pois as instituições de ensino superior eram administradas pelo Governo Federal contando com mais apoio para seu desenvolvimento. O ensino secundário não era obrigatório para a admissão aos cursos superiores, assim este era tido como um curso preparatório, com exceção, em alguns colégios do Rio de Janeiro que exigiam esse pré-requisito.
O fato do Estado não assumir totalmente a escolarização das pessoas