Historia da educação
A pré-história constitui u período extremamente longo, em que instrumentos utilizados para a sobrevivência humana se transformam muito lentamente. É bom lembrar que as mudanças não ocorrem de forma igual em todos os tempos e lugares, tanto que ainda há tribos que vivem dessa maneira na África e no interior do Brasil.
Nas comunidades tribais as crianças aprendem imitando os gestos dos adultos nas atividades diárias e nas cerimônias de rituais. As crianças aprendem “para a vida e por meio da vida “, sem que alguém esteja especialmente destinado para a tarefa de ensinar. Os adultos demonstram muita paciência com os enganos infantis e respeitam seu ritmo. Por meio dessa educação a criança toma conhecimento dos mitos dos ancestrais e aperfeiçoa suas habilidades.
Antiguidade oriental: a educação tradicionalista
A invenção da escrita é outro traço comum dessas civilizações, fato que não se dissocia do aparecimento do Estado.
Desde 3.500 a.C os egípcios fazem inscrições em hieróglifos ( escrita sagrada). Essa escrita é no início pictográfico, ou seja, representa figuras e não sons, como a nossa, e só posteriormente adquire característica fonéticas. Composta por 600 sinais o que a torna especialmente difícil, é utilizada pelos escribas além das inscrições nas pedras de túmulos e monumentos.
Escribas no Egito, mandarins na China, magos na Babilônia e brâmanes na Índia exercem suas funções monopolizando a escrita em meio à população analfabeta.
O saber representa uma forma de poder.
O alfabeto
A escrita, no entanto, alcança um poder de difusão muito maior no segundo milênio, por volta de 1500 a.C. ( data incerta), quando os fenícios inventaram o alfabeto, ou aperfeiçoamento, não se sabe bem.
Os 22 sinais não mais representam idéias, figuras, palavras ou sílabas, mas sons que, reunidos, permitem as mais diferentes combinações, tornando bem mais prático o uso e aprendizado e a aprendizagem da escrita.
A princípio o