Historia da educação
Para construir uma história é preciso juntar as peças. Buscar no passado as informações é difícil, pois não dá para compreender e ter conhecimento pleno acerca do fato, mas sim entender através de seus fragmentos e em suas incertezas. Para isso é necessário uma fonte, que é a matéria prima básica do historiador. É preciso que se tenha um problema e/ou um tema para que se possa ir atrás da fonte. E “o que é fonte” vai ser determinado pelo contexto do problema, ou seja, o problema e o tema que irá definir o que o pesquisador vai utilizar como fontes. Para isso tem-se que identificar no conjunto aqueles que poderão dar sentido à pergunta que inicialmente se propôs. A qualquer trabalho se impõe uma seleção, essa feita pelas próprias pessoas do contexto a ser pesquisado. A história será um “conhecimento multilado” que se pode dizer de uma realidade inapreensível, que o pesquisador só terá conhecido daquilo que foi lhe deixada. Para se fazer história no começo do século XX, as fontes só seriam os documentos escritos oficiais. Brevemente veio a se expandir esse conceito e Febvre lança que pode fazer a história com tudo que se relaciona e interage diretamente com o homem. Ele aborda também que só tomamos conhecimento daquilo que o passado quis que fosse memorável, pois entra a questão do individual e coletivo interferindo na história. Na História da Educação se investigava os acontecimentos ao longo do tempo o que tornou necessário recorrer às fontes oficiais escritas e as obras dos educadores ou pensadores mais eminentes por ser a matéria-prima do historiador. Constrói-se a partir de qualquer de características que venha dos antepassados, cada detalhe que tenha sido deixado pela sociedade é valido devido que em alguns casos, os documentos oficiais não permitem um detalhamento do