Historia da educaçao
Memória da educação escolar no Brasil contemporâneo.
ETAPA 1
“Somos feitos de tempo”
Afirmativa: “A preservação da memória histórica, a reconstituição do passado e o relato dos acontecimentos não são sempre idênticos em todos os tempos e em todos os lugares.”
O relato oral das experiências de vida de pessoas comuns mostra que não existem só as versões de reis, rainhas, políticos e heróis. A escola é um dos lugares mais propícios para dar voz a essas novas fontes. (Revista Nova Escola, 2012). "É fundamental preservar a memória daqueles que não têm lugar nos manuais de história, salvaguardar os seus testemunhos e depoimentos” (BenjamiN, Walter, 1882-1940). Ainda, de acordo com a revista Nova Escola (2012), para Fábio Bezerra de Brito, docente de História da Escola de Aplicação da Faculdade de Educação da USP, Há historiadores que não reconhecem os relatos orais como fontes históricas. Eles apontam que a memória falha e que o presente recria lembranças que transformam o passado. Eis uma boa discussão a ser lançada em sala de aula: seriam os documentos escritos mais confiáveis que a história oral? Onde diz que, ambos são subjetivos, pois foram ditos ou escritos por pessoas que são por natureza, parciais. "Na história oral a subjetividade é mais explicita." O que as pessoas contam é apenas aquilo que elas acham merecedor de ser lembrado. E o que fica não é todo o passado. Mais que conferir a veracidade das informações, a criança precisa saber que nem tudo é conhecido e o que importa são as versões. A História é feita com o tempo, com a experiência do homem, com suas histórias, com suas memórias. (Prado e Soligo, 2005). Um dos grandes mitos sobre o tempo passado é a possibilidade das viagens no tempo, é a possibilidade física de se deslocar através das dimensões temporais. Nesse sentido o que torna o passado real são as lembranças que temos dele. Não importa como tenha sido, visto ser impossível vê-lo ou retorná-lo. O