Historia da contabilidade
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A história da contabilidade no Brasil iniciou-se na época da colonização devido ao aumento populacional e as demandas e necessidades de controles contábeis para o desenvolvimento das primeiras Alfândegas que surgiram em 1530. Com tudo isso já se demonstrava uma preocupação com o ensino comercial na área contábil, no ano de 1549 foram criados os primeiros armazéns alfandegários, com a intenção de controlar estes armazéns Portugal nomeou Gaspar Lamego como primeiro Contador Geral das terras do Brasil, expressão essa que era utilizada para denominar os profissionais que trabalhavam nas finanças públicas. O desenvolvimento social que ocorria naquele período, aliado a expansão da atividade colonial provocou um aumento nos gastos, exigindo um melhor controle das contas públicas e receitas do Estado, e para este fim foi implantado o órgão denominado Erário Régio. Este órgão era composto por um presidente, um contador e um procurador fiscal. A história diz que em primeiro de julho de 1679 é criada por carta régia a Casa dos Contos, órgão que tinha o objetivo de processar e fiscalizar as receitas e despesas do Estado. Em meados de 1768 torna-se obrigatório em Portugal o processo de escrituração em órgãos públicos, mas apenas no ano de 1770 que houve a primeira regulamentação da profissão contábil no Brasil com a expedição da carta de lei a todos os domínios lusitanos, onde era estabelecido a obrigatoriedade do registro da matrícula de todos os guarda-livros na junta comercial. A contabilidade veio ter sua importância reconhecida mais ainda no Brasil com a chegada da família real portuguesa, que deixara a terrinha por consequência da invasão francesa, pois o rei D. João VI se negou a obedecer o então imperador Napoleão Bonaparte e se aliou aos inimigos franceses, ou seja, os ingleses. Com esse acontecimento histórico que é a fuga da família real e a mudança da sede do reino de Portugal para o Brasil houve um crescimento econômico e cultural, tudo isso devido a