historia da bolsa de valores
Em 1845, surge no Brasil a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. A Bovespa surgiu logo após a proclamação da República, em 1890. Nessa época, as cotações eram registradas com giz em um quadro negro. Hoje, ironicamente, os frequentadores da bolsa chamam a época de Idade da Pedra.
As bolsas da Bolsa
De longe a mais importante bolsa do Brasil, a BM&F Bovespa também possui em suas mãos outras instituições atuantes no mercado. Além da BVRJ (Bolsa de Valores do Rio de Janeiro), também faz parte de suas posses a Bolsa Brasileira de Mercadorias.
BVRJ
Primeira bolsa a ser fundada no Brasil, a BVRJ foi o maior mercado brasileiro até sua quebra, em 1989. Foi nessa época que a liquidez foi transferida mais rapidamente para a bolsa paulista, culminando com a integração das bolsas em 2000. Ainda assim, a instituição não perdeu completamente sua importância, conforme explica a BM&F Bovespa:
“praticamente todos os grandes momentos econômicos do país transitaram pela Bolsa do Rio, desde o Encilhamento – primeira grande febre especulativa (...) – até os leilões de privatização das grandes empresas estatais que marcaram a guinada da economia brasileira em direção à retirada de grandes setores do controle do Estado, isto a partir da adoção do Programa Nacional de Desestatização, em 1991”.
Deixando os áureos tempos em que seu IBV (Índice da Bolsa de Valores) serviu de exemplo para o desenvolvimento da metodologia do Ibovespa e as polêmicas de privatizações de empresas como Usiminas, CSN e Vale, os títulos patrimoniais da BVRJ e os direitos de administração foram adquiridos pela BM&F em 2002. Dessa forma, a bolsa parou de atuar e seu espaço é utilizado de forma pontual.
BBM
Outra empresa que faz parte da BM&F Bovespa é a Bolsa Brasileira de Mercadorias, na qual a instituição detém uma participação de 50,12% - ou 203 títulos patrimoniais. Os outros 202 títulos pertencem a corretoras.
“Concebida para ser a bolsa do agronegócio brasileiro”, como