historia da biosegurança
Desde 1665, quando Hobert Hooke relatou ao mundo que as menores unidades vivas eram pequenas caixas ou células, como ele as chamava, a ciência avançou na investigação dos mecanismos de geração e transmissão de várias doenças. A partir de então, na medida do possível, muito se discutiu e se pesquisou sobre os microrganismos.quase 200 anos depois dessa descoberta, rápidos avanços foram estabelecidos, entre os quais:
Em, 1863, Florence Nightingale reduziu a incidência da infecção hospitalar com medidas de higiene e limpeza;
Em,1864, Louis Pasteur derrubou a teoria da geração espontânea e desenvolveu a técnica de pasteurização;
Em,1867, tratou os ferimentos cirúrgicos com fenol, reduzindo a infecção hospitalar;
Em, 1876, Robert Koch descreveu os postulados de koch, demonstrando, pela primeira vez, que uma doença infecciosa específica é causada por um microrganismo específico.
É fato antigo na história a descrição da associação de doenças e trabalho, entretanto a sistematização médica da etiologia ocupacional das doenças surgiu em 1700, com a introdução dos pacientes na anamnese médica.
Foi no transcurso da revolução, na Inglaterra, que as relações entre a saúde e o trabalho se traduziram em ações médicas alocadas junto aos ambientes laborais. O primeiro serviço de medicina no trabalho surgiu em 1830, em uma indústria têxtil inglesa, como instrumento utilizado pelo empregador para ser um anteparo do capital às possíveis reivindicações operárias, na tentativa de reduzir as possibilidades de associações casuais entre o trabalho e a morbidade operária.
Com o progresso, o modelo medicalizado das relações entre saúde e trabalho teve, então que sofrer modificações, migrando para uma concepção em que o estudo das causas laborais de dano ao homem voltava-se, prioritariamente, para os ambientes laborais, ampliando-se o sujeito que percebia e compreendia as relações entre saúde entre saúde e trabalho.
Com esta abordagem, houve um deslocamento