historia da Aviação

Na época, os políticos trocavam farpas com o governo da República por causa de uma decisão do circulo militar, a aprovação da lei do Serviço Militar Obrigatório. Em manifestações, a população protestava contra a chamada "Lei do Sorteio" aumentando a tensão na capital federal. Todavia, como se houvesse combinado uma trégua na polêmica sobre o serviço militar, populares e políticos comparecem à exibição do jovem aeronauta. Seu balão tinha 250 metros cúbicos de envelope-seda. Lyon amarelo-palha e acessórios de última geração, incluindo barográfo, termômetro e bandeirolas, telescópio e telefone. Mal subiu na gôndola, Juventino mandou retirar os sacos de areia, iniciando a subida com o balão ainda cativo. Mas, para sua infelicidade, na marca dos 200 metros de altura, o cabo de retenção se partiu.
Liberado o aeróstato subiu rapidamente. Ao atingir 2 mil metros de altitude, um vento noroeste o levou na direção da Serra da Barata, onde uma massa de ar quente "enroscou" na temperatura interna do engenho. Encurralado, o balão despencou, estatelando-se no solo. Como concluiu depois o inquérito militar , durante o inesperado rotor, a válvula de gás, hoje chamada de "corda do tap", enjambrara, deixando escapar em segundos todo o ar quente do balão. Com honras de héroi, o tenente foi sepultado no cemitério do caju - a penúltima vítima da aviação brasileira.
Quando, em 1893, irrompeu a Revolta da Armada, o marechal Floriano Peixoto, seguindo o exemplo de Caxias na Guerra do Paraguai, decidiu usar um balão para ajudar no combate à rebelião. Convidando para projetar um dirigível para a marinha, Augusto Severo concebeu um balão de hidrogênio, o Bartolomeu de Gusmão. Aprovado o projeto, seguiu para Paris à fim de encomendar o aeróstato e supervisionar sua construção na oficina de Lachambre. Quando o dirigível chegou ao Brasil, não foi possível realizar nenhum voo, pois o deputado esquecera em Paris parte do material essencial. A marinha não deu importância a esse lapso, uma vez