Historia da Arte
Professora Angela Rego
REALIZAÇÃO DA
HARMONIA
Toscana e Roma, início do século
XVI
O início do século XVI, il Cinquecento, constitui o mais famoso período da arte italiana e um dos maiores de todos os tempos. Foi a época de
Leonardo da Vinci, Miguel Ângelo, Rafael e
Ticiano. Havia uma concorrência entre as cidades para contratar os grandes mestres, o que incentivava a produção de belas obras. Esse também é o período das grandes descobertas, e os artistas italianos se voltaram para os estudos da matemática, a fim de compreenderem as leis da perspectiva, e para a anatomia, objetivando estudarem a construção do corpo humano.
O artista ainda era confundido com um artífice e não gozava do mesmo status que os poetas. Os mecenas, então, tornam-se importantes na formação de uma elite das artes. Na Itália, havia muitas pequenas cortes que precisavam de fama e prestígio, o que podia ser conseguido com a construção de edifícios magníficos, construção de esplêndidos túmulos ou grandes ciclos de afrescos, ou, ainda, oferecer uma pintura para o altar-mor de uma igreja.
A área de maior evolução foi a arquitetura.
Desde Brunelleschi, o arquiteto devia possuir conhecimentos eruditos clássicos. No entanto, eram grandes os conflitos entre as exigências dos clientes e os ideais dos artistas, pois estes desejavam construir templos e arcos triunfais e não palácios e igrejas. A verdadeira aspiração do arquiteto renascentista era projetar um edifício sem levar em conta o seu uso funcional – simplesmente pela beleza de suas proporções, pela vastidão de suas proporções, pela vastidão de seu interior, pela imponente grandeza do conjunto.
Assim, tem-se a dimensão da importância do
Papa Júlio II, quando, em 1506, mandou demolir a Basílica de S. Pedro, onde, segundo a tradição, o santo estava sepultado, e mandou reconstruí-la. A tarefa foi confiada a Donato Bramante (14441514), que constrói o