historia da arte
Arco Ogival e nervuras nas abóbodas cruzadas, permitem coberturas mais leves e altas.
Complexidade nos sistemas de suporte
Janelões imensos cobertos por vitrais ( permitindo que os edifícios fossem cobertos de luz ) elementos de influência oriental e islâmica já experimentados dispersamente na Europa do séc. XII Verticalidade unificação dos espaços interiores pelas novas abóbodas ( conferem uma imagem unitária ao conjunto, sudbivisões em andares, iluminação límpida a qual confere uma imagem de imaterialidade às paredes)
Ideologia - intenções programáticas com um jogo de iluminação em espaços abertos que remete às palavras clarere, clarus, clarificare. As suas palavras: “A sala resplandece iluminada ao centro. Resplandece de fato o que está distintamente unido àquilo que ilumina, e eis que uma luz nova inunda, brilha como nobre obra” demonstram a importância da luz, presença visível de Cristo, para definir o espaço gótico em associação com as concepções gerais da escolástica.
Exemplos de catedrais góticas : Sainte-Chapelle em Paris e Notre Dame
Catedral Gótica - é um movimento em direção ao céu. No exterior como no interior, todas as linhas da construção apontam para o alto. Essa atração para cima é acentuada pelo uso de arcos pontudos (arcos ogivais), substituindo os arcos plenos do estilo românico. As abóbadas tornam-se mais leves que as do românico. Além disso, parte do seu peso é distribuída externamente, por meio de arcobotantes, apoiados em contrafortes. Com esta solução de engenharia, foi possível reduzir a espessura das paredes e colunas, abrir numerosas janelas e elevar o teto as alturas. Paredes são rasgadas por imensos painéis de vidro (vitrais), que inundam de luz o interior, aumentando a sensação de amplidão no espaço interno. As alturas vertiginosas ressaltam a idéia da pequenez do homem, diante da grandeza de Deus. No exterior, as fachadas são quase sempre enquadradas por torres laterais, muito altas e arrematadas