Historia da Arte
HISTÓRIA DA ARTE
“Análise de Obra Exposta na 1ª Bienal de Artes do Amazonas”.
Gilson Oliveira Filho e Luana Maciel;
Manaus, Am 06/06/2012
ANÁLISE DA OBRA DE HAHNEMANN BACELAR
A primeira Bienal de Artes do Amazonas presenteou os amazonenses com obras possuidoras de um valor artístico inimaginável, reunindo diferentes gerações e estilos dos quais se impressionam todos os apreciadores e boa artes, em função da expressividade e estilo próprio de cada uma. Das obras exposta na galeria do Centro Cultural dos Povos da Amazônia, destaque para as obras do prodígio do norte, Hahnemann Bacelar, que com sua precoce, porém genial sensibilidade para retratar os costumes e dia a dia da vida no interior amazônico, através de uma ótica poética, chegando a melancolia em alguns quadros. O que se percebe como evidente ao apreciar uma obra de Hahnemann, é uma personalidade artística forte e bem definida, não influenciada pela pouca idade artística, um artista nato. Olhando para o quadro intitulado “cafuné”, nota-se a sensibilidade do artista retratando cenas do cotidiano ribeirinho, transformando-a em objeto de deleite aos olhos através dos movimentos empregados a mesma, a distribuição da paisagem mórbida ao mesmo tempo pulsante ao fundo, um equilíbrio perfeito entre a monótona e prazerosa vida ribeirinha. A exaltação da preguiça bem como a do trabalho característico da vida amazônica. Tudo vira artifício de genialidade nas pinceladas fortes e vibrantes de Hahnemann.
Para alguns ele é conhecido como o “Gauguin da Amazônia” por atingir harmonia e transparecer idéia de movimento através de traços rígidos, característica do pintor francês e um dos artistas mais apreciados e caros do mundo.