historia da arte
Para a arte grega desse período, o capítulo se inicia com uma análise da arquitetura, de formas mais modestas e orgânicas, “criadas por homens para homens”, ao contrário das tumbas e templos egípcios, criados sob ordens de “deuses” para “deuses”.
A escultura grega tomou os primeiros termos buscando uma representação mais realista da forma humana ou o mais próximo possível dela.
A pintura grega foi quase que totalmente perdida, a não ser a pintura de alguns vasos, que Gombrich explica terem formado um mercado de arte no qual novas técnicas eram utilizadas e experimentadas. Um tipo de disposição que era totalmente proibido na arte egípcia, passou a ser desenvolvido na arte grega: a maior descoberta desse período. Gombrich dá uma atenção especial ao Charioteer, atualmente no Museu Arqueológico de Delphi. Encontrado em escavações, a estátua de bronze foi uma das únicas que restaram. Durante a escassez de metal na Idade Média, as estátuas gregas foram fundidas e se perderam. Os olhos das estátuas são de cor definida, como eram a maioria das estátuas da época. As formas do rosto imitam uma face real. Os artistas gregos já possuíam no século V a.c. um conhecimento avançado da fisionomia e anatomia humanas.
Em resumo, a contribuição da arte grega desse período foi a introdução da representação em escorço e de ações mais realistas, como um vaso representando a lenda de Ulysses, para o qual Gombrich dedica algumas linhas a relação entre a posição e olhar dos personagens.