historia da arte- bizantino
A arquitetura bizantina é resultado da fusão da cultura helênica com a oriental, criando a própria identidade. Os bizantinos herdaram a tradição romana de utilizar construções como ferramentas de dominação política, no entanto, bizantinos focaram-se na edificação de igrejas e estruturas defensivas.
Os espaços eram homogêneos, amplos, harmônicos e articulados. O que permitia uma aceleração, isto é, circulação maior de pessoas nos espaços.
Agrega-se a percepção de dentro para fora, passando a sensação de amplitude, elasticidade e dilatação. Verificado na Basílica de S. Vitale que apresenta uma superfície mural que foge do centro do edifício, lançando-se elasticamente para o exterior num movimento centrífugo que abre e dilata o espaço interior.
O tratamento quanto à estética, também foi modificado, o interior das igrejas e basílicas passaram a ser decoradas com mosaicos colorido e tecido materializado de cores cintilantes de refração luminosa.
O espaço bizantino dilata-se de maneira continua; existe nele um elemento dinâmico conquistado através da cultura Paleocristã, o uso de planos brilhantes, das vastas superfícies luminosas que se transformou gradualmente em tapetes cromáticos.
A arquitetura bizantina teve como influência a arquitetura russa XV e oriental.
Relações dos eixos
Espaço interior x Espaço exterior:
A fachada da Basílica de Sant’Apollinare trabalhada de maneira distinta do interno. Apresentava acabamento simples, sem grandes rebuscamentos, em tons de cores neutras.
Já o interior apresentava uma preocupação maior com a estética, o mosaico prevaleceu na arquitetura bizantina. Quase indissociável em comparação à fachada.
Espaço vertical x Espaço horizontal:
A orientação vertical é estabelecida pelos arcos da nave que são lançados para cima e se prolongam em toda a Basílica de San Vitale.
Na Basílica de Sant’Apollinare são negadas as