Artigo sobre Teoria e História da Arquitetura Bizantina
Jotta Junior
Maysa Barbosa Monteiro
Mariana Dias Senna
Nathalia Siqueira
TEORIA E HISTÓRIA DA ARTE E ARQUITETURA BIZANTINA
Seropédica, RJ
Setembro de 2014
RESUMO
A arquitetura bizantina é imensamente ampla e diversa, portanto para criar uma noção minimamente abrangente é preciso que se compreenda a situação histórica, desde seus primeiro anos, na instituição de Constantinopla como capital do Império, passando pelas disputas entre os iconoclastas e aqueles que veneravam as imagens como sagradas, até as guerras bizantino-otomanas quando os otomanos tomam
Constantinopla e os remanescentes do Império Bizantino. Após o estabelecimento dessa noção os valores tecnológicos e construtivos podem ser facilmente compreendidos, assim como o modo que acontece a assimilação das influências orientais, com suas cores e cúpulas que influenciam abundantemente esse estilo arquitetônico. Esses valores são aplicados em larga escala em grandes igrejas, como na Hagia Sophia na atual Istanbul e na Catedral de São Basílio, na Rússia. Analisar essas diversas formas da arquitetura bizantina revela valores simbólicos e teológicos intrínsecos à relação dessa com o cristianismo, o que é óbvio quando se sabe que ela surgiu e evoluiu guiada pelas necessidades de ostentação do poder e espiritualidade cristãos. Palavras-chave: Arquitetura. Bizantino. História. Técnologia.
1 INTRODUÇÃO
No estudo da arquitetura, e não somente nele, é sempre importante estarmos situados em termos de tempo e espaço antes de qualquer análise. Além disso, existem inúmeros fatores culturais e históricos que devem ser esclarecidos para que se entenda com mínima dignidade o assunto em tese.
A partir das consciências espaço-temporal, histórica e social é possível analisar sem anacronismos e outros erros as características arquitetônicas e como elas foram influenciadas por essas condições, e desenvolver esse raciocínio para