Historia da Arquitetura

1. Grécia Antiga
Momento em que o homem torna-se foco do pensamento e da filosofia, o mythos da antiguidade pré-clássica cede lugar ao logos, ou seja, a razão. Seguindo essa tendência, o Antropomorfismo torna-se base do pensamento da época, entendendo o homem como centro e medida do Universo; é a referência da realidade.Esta mudança afeta diretamente a arquitetura, que passa a ter suas leis próprias, separada das artes.
Assim, a escala humana torna-se base da arquitetura ocidental, adequando-se não só às medidas do corpo humano e aos objetos a serem medidos (polegadas, palmos, pés, passos/jardas...), mas também ao conjunto urbano, entre os edifícios.
Em contraposição à escala humana, tem-se a escala monumental, a qual é baseada nas proporções do próprio edifício e não mais nas medidas do homem. Grande parte da arquitetura ocidental vai se referir a essas duas escalas: a humana e a monumental.
Outra novidade é o surgimento do conceito de medida e módulo a partir da observação da correspondência de medidas entre as partes e o conjunto da obra, baseado novamente em certas proporções do corpo humano (relação harmônica).
Ordens são categorias absolutas, que atuam como sistema de controle como a gramática da arquitetura, garantindo sua comunicabilidade e transmissibilidade e dando lugar ao que denominamos linguagem clássica.
Existia uma ordem geral, e as ordens derivadas dela, que são respostas particulares ao conceito ideal (variando conforme a criatividade), que vão surgir em diferentes locais, todas, porém, baseadas no sistema trilítico.
Aos poucos, durante principalmente o início da dominação romana, o simbolismo das ordens passa a ganhar mais importância do que seu sintagma, inaugurando um período chamado de arquitetura helenística – não mais helênica – ou seja, uma arquitetura que usava a linguagem grega, mas não seu sintagma (aplicação das ordens em basílicas, anfiteatros, arcos do triunfo e palácios romanos).
Separando em momentos importantes da