historia arthur cecil pigou

1440 palavras 6 páginas
Matéria publicada no Portal Onda Jovem | Edição 7 - Março de 2007 - Meio Ambiente

O Curso das mudanças

Na corrida entre a “lebre”, grande motor do progresso turbinado com subsídios públicos e ambientais, e a tartaruga movida a sol e vento, fenômenos como o das mudanças climáticas alertam o veloz coelhinho de que a festa está acabando

Mario Monzoni

Nascido no último quarto do século 19, o economista britânico Arthur Cecil Pigou morreu em 1959, sem ver sua teoria levada a sério. Foi somente a partir do fim do século 20 que os chamados impostos pigouvianos entraram nas cartilhas e livros-texto de Economia. Ainda assim, foi preciso que a ameaça de desastres ambientais de grandes proporções forçassem os economistas a admitir que há custos dentro do sistema de produção capitalista que, embora não entrem na formulação dos preços dos produtos, são pagos por toda a sociedade.

Nada espelha melhor essa realidade do que os preços dos combustíveis fósseis que alimentaram o fantástico crescimento econômico visto no século passado. E cuja era começa a chegar ao fim.

Pigou foi o primeiro economista a propor a taxação sobre produtos que geram externalidades: impactos geralmente negativos e não negociados – portanto, uma imposição de custos –, resultantes de uma ação humana ou corporativa sobre uma terceira parte, seja esta um indivíduo, uma comunidade, seja a sociedade em geral, ou o meio ambiente.

As externalidades, como o nome diz, são deixadas de fora do modelo econômico, tanto do microeconômico, para a formação de preços, quanto do macroeconômico, para a formulação de políticas. Para Pigou, um imposto sobre o consumo de produtos que geram externalidades estabeleceria um novo preço que desestimularia a sua oferta além do ponto no qual o consumidor se dispõe a pagar por elas. O máximo que o economista britânico conseguiu, no entanto, foi a aceitação das externalidades dentro do universo econômico como imperfeições de difícil tratamento.

Com a

Relacionados

  • Fichamento do cap.20 – história do pensamento econômico a economia do bem-estar
    1958 palavras | 8 páginas
  • respostas
    2621 palavras | 11 páginas
  • Trabalho Alfred Marshal
    953 palavras | 4 páginas
  • Economia
    562 palavras | 3 páginas
  • preço da liberdade
    1903 palavras | 8 páginas
  • economia classica
    2465 palavras | 10 páginas
  • economia
    825 palavras | 4 páginas
  • Prova de Teoria Neoclássica
    1764 palavras | 8 páginas
  • Moeda
    5000 palavras | 20 páginas
  • alfred marshall
    2203 palavras | 9 páginas