Fichamento do cap.20 – história do pensamento econômico a economia do bem-estar
A ECONOMIA DO BEM-ESTAR A economia do bem-estar se trata do ramo da análise econômica que se preocupa com a descoberta de princípios para maximizar o bem-estar social. Foram os economistas do bem-estar que trataram de tópicos heterogêneos como, por exemplo, regras para se obter bem-estar máximo, problemas dos custos e benefícios externos, diferença de renda, possibilidade de se alcançar o bem-estar máximo no socialismo, dificuldades associadas ao voto majoritário e processo de tomada de decisão no setor público.
VILFREDO PARETO
Ele é considerado como o criador da “nova” economia do bem-estar. Vilfredo Pareto queria evitar os problemas relacionados a medição e à comparação entre indivíduos, construindo mapas de indiferença que mostram vários níveis de satisfação.
Segundo Pareto o bem-estar máximo ocorre quando já não há mudanças capazes de deixar uma pessoa em melhor situação, sem deixar outras em pior. Isso implica que a sociedade não pode reorganizar a alocação de recursos ou a distribuição de bens e serviços de modo a ajudar uma pessoa sem prejudicar outra. Assim o estado ótimo de Pareto implica (1) uma distribuição ideal de bens entre os consumidores, (2) uma alocação técnica ideal de recursos e (3) quantidades ideais de produção. Podemos demonstrar essas condições supondo a existência de uma economia simples que contenha dois consumidores (Smith e Green), dois produtos (hambúrguer e batatas) e dois recursos (trabalho e capital).
Distribuição ideal de bens: a distribuição que maximizará o bem-estar do consumidor ocorre quando Smith e Green têm cada um, taxas marginais de substituição idênticas entre dois bens. A distribuição ótima de Pareto dos bens entre os consumidores ocorre quando as taxas marginais de substituição dos consumidores são iguais.
Alocação técnica ideal de recursos: em determinado ponto, a reorganização de entradas de fatores cessaria, porque os rendimentos decrescentes em