Métodos de estudo dos tecidos biológicos[editar] A observação de tecidos ao microscópio óptico é feita por transparência. É necessário que o tecido seja submetido a cortes finíssimos, através da sua inclusão num bloco de parafina, para ser cortado num micrótomo. Depois de cortado, retirada a parafina e colocado numa lâmina, o corte é fixado (para não se deteriorar) e corado. É comum a utilização de corantes que destacam determinadas partes das células (como o azul de metileno e o iodo). Essas lâminas então podem ser finalmente observadas ao microscópio óptico. Esses métodos histológicos são geralmente utilizados para a observação de tecidos animais. Os desenvolvimentos recentes na área da microscopia electrónica, a imunofluorescência e o corte por congelação permitiram um enorme avanço nesse ramo científico. Com essas novas técnicas, a aparência dos tecidos pode ser examinada, permitindo a comparação entre tecidos saudáveis e doentes, o que é bastante importante para a eficiência dos diagnósticos e prognósticos clínicos. Artefatos[editar] O artefato ocorre comumente em alguns preparações. É uma estrutura, por exemplo, uma bolha, ou ausência de uma estrutura, por exemplo, espaço entre camadas celulares, que acontece quando uma das etapas de preparação da lâmina histológica falha. Pode influenciar numa análise levando a uma interpretação errada do material estudado. Tipos de tecido[editar] Os animais são formados, pelo menos, de dois tipos de tecido: o tecido epitelial, com função de revestimento e proteção, e o tecido conjuntivo, com função principal de preenchimento. Um exemplo de animais formados de apenas dois tecidos são os poríferos. Além disso, os animais podem apresentar ainda mais dois tipos de tecidos, o tecido muscular e o tecido nervoso, como é no caso dos seres humanos e na maiorias dos outros animais. Esses quatro tipos principais de tecidos também podem apresentar outros subtipos.1 Os vegetais são formados por dois tipos de