histeria psicanalise
A Psicanálise surgiu concomitantemente com os estudos sobre a histeria. A histeria também foi a principal doença investigada por Freud e que acabou dando origem a Psicanálise. Com os Estudos sobre a histeria de Freud e Breuer, essa opinião sobre o tratamento e sobre os histéricos sofreu uma grande mudança. Freud empregava método da eliminação direta dos sintomas no tratamento da histeria.
Freud, na Análise de uma de suas pacientes que cita nos estudos sobre a histeria, percebeu ainda a relação das recordações, os efeitos traumáticos psíquicos dessas vivências e o reflexo destes na posterioridade. Freud insistia então na descrição detalhada dos sintomas, para que conseguisse depois de repetidas vezes encaixar todas as peças que as vezes parecia faltar.
Breuer mencionava a importância do fenômeno chamado transferência, que atribuía a relação terapêutica um caráter fundamental para a cura e ao mesmo tempo descontruía a concepção de que esta era algo pertencente ao aqui-e-agora.
Nessa mesma fase dos estudos, Freud ainda se declarou com o que posteriormente considera a pedra angular da psicanálise: O Complexo de Èdipo. Na época em que se dedicou ao tratamento da histeria, Freud identificou diversos relatos que demonstravam a existência de abuso sexual a infância de suas neuróticas, cometida pelo pai ou por outro familiar próximo.
Houve uma troca do fator externo para o interno. Freud então se deu conta do valor geral do Complexo de Édipo nos seus estudos e análises sobre a histeria.
Sobre a etiologia da histeria, Freud se guiava pelo raciocínio de que as causas das enfermidades histéricas se encontram nas intimidades da vida psicossexual dos pacientes e que os sintomas histéricos são a expressão de seus mais secretos desejos recalcados.
Freud 1905/1996 relata que inicialmente havia notado a importância da sexualidade para a neurastenia e a neurose de angústia. Conforme atendia seus pacientes, mais e mais se deparava com