Histerese elástica
CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PERIODO: 2
DISCIPLINA: LABORATÓRIO EXPERIMENTAL – FÍSICA 1
HISTERESE DA BORRACHA
COMPONENTES:
Allana Ravenna
Arthur Pereira
Beatriz Malheiros
Leonardo Soares
Nicole Cerqueira
Raimundo Neto
Samuel Melo
TERESINA, 24/09/2014
INTRODUÇÃO
Quando forças externas atuam em um corpo sólido, a deformação resultante do corpo depende tanto da extensão no material, da direção e o tipo de força aplicada. O material é chamado de elástico quando recupera a sua forma original, após a remoção da força externa aplicada sobre ele.
A mola helicoidal é um exemplo simples de um corpo material elástico, apresentando uma deformação Δl muito grande a partir de seu comprimento de equilíbrio l0, quando sujeita a uma força deformadora. A elongação (ou contração) Δl da mola apresenta uma dependência linear entre com a força aplicada. A força restauradora FR, exercida pela mola (que se opõe à força externa F) é proporcional à sua deformação linear Δl:
Fr = −k Δ l
Esta relação é conhecida como a lei de Hooke, sendo a constante de proporcionalidade k chamada de constante elástica da mola, que é um parâmetro característico da mola helicoidal. A ação de tração e compressão da mola helicoidal resulta em uma tensão de cisalhamento no fio de aço. A deformação da mola é proporcional à tensão aplicada, sendo a constante de proporcionalidade k uma característica da mola (TOGINHO FILHO e ZAPPAROLI).
Quando se realiza o experimento do tipo de Hooke com um elástico, pode-se notar que a tira elástica de borracha não se comporta exatamente com uma mola. A tira de borracha, feita de látex não retorna à sua forma original depois de ser esticada. Este é um exemplo de um fenômeno denominado histerese. O conceito de histerese está ligado a sistemas não lineares onde o comportamento depende tanto do estado de carga quanto de sua descarga. A sua característica fundamental consiste na existência de curvas,