Hist ria e Fil
Disciplina: História e Filosofia da Física
Docente: Iramaia
Discente: Elizaura Maria Alves da Silva
Matricula: 201121307006
Curso: Licenciatura Plena em Física
Resenha: Galileu, Descartes e a elaboração do princípio da inércia.
A lei da inércia dos corpos é um exemplo marcadamente verdadeiro do conflito persistente entre concepções prévias e conhecimento científico estabelecido.
Um aspecto extremamente importante da filosofia de Aristóteles é constituído pela idéia de movimento. Para Aristóteles, movimento não era entendido apenas como deslocamento físico, mas, de forma mais ampla, como mudança, de que os deslocamentos físicos eram tão somente um caso específico. Segundo Aristóteles, toda mudança (movimento) possuía necessariamente uma causa.
O movimento de subida, ou seja, de afastamento da Terra, era um movimento antinatural; sua causa não poderia ser buscada na forma do próprio ser, mas lhe era exterior. Para Aristóteles essa causa era fornecida pela força exercida pelo lançador, no ato do lançamento. Entretanto, restava explicar a continuidade desse movimento, sem que o objeto lançado caia imediatamente em direção ao centro da Terra, em um movimento conforme a sua natureza, tal como seria de se esperar, pela aplicação imediata do próprio pensamento aristotélico. Aristóteles respondeu a essa questão atribuindo a continuidade do movimento à força exercida através do qual o objeto se lançava, empurrando este objeto.
Segundo Ockham, de fato, a partir do momento em que o lançador perde o contato com o objeto, deixa de ser causa de seu movimento. Para prová-lo bastaria que lembrássemos que, mesmo que o lançador desaparecesse, o movimento não cessaria.
Ockham consistiu em afirmar que o corpo em movimento se move por simples continuidade de seu movimento, ou seja, uma vez que está em movimento continua a se mover.
De acordo com a doutrina aristotélica, se a Terra se movesse, um corpo abandonado do alto de uma torre não cairia na