psicologia
DESENVOLVIMENTO
Na poca ps-kantiana, destaca-se o pensamento do filsofo Arthur
Schopenhauer, que buscou nos filsofos citados e no budismo a inspirao para formulao de seu sistema filosfico. O ser-em-si, segundo o nosso filsofo, no seria a idia, como afirmara Plato, nem tampouco o nmeno incognoscvel, como afirmara Kant, mas a vontade, um “fenmeno” inteiramente sem-mente, cego, impessoal, sem intelig ncia, em outras palavras, o carter instintivo e irracional existente em nossas vidas, como afirma o filsofo:
Um pouco mais de reflexo leva-o a reconhecer que a universalidade dos fenmenos, to variados na representao, tem uma s e mesma ess ncia, a mesma que ele conhece intimamente, imediatamente e melhor que qualquer outra, afinal, enfim, que, em sua mais aparente manifestao, traz o nome de vontade (SCHOPENHAUER, s.d.: 225).
O trabalho incessante e aparentemente involuntrio das funes do nosso corpo: digesto, circulao, crescimento, entre outros, demonstram que o nosso corpo no somente sede da Vontade, mas a prpria Vontade objetivada. Ou seja, a Vontade age em e por meio de nosso corpo, livre e inconscientemente sem se deixar subjugar pelo intelecto. A vontade expressa-se no ser humano atravs do desejo de manter-se vivo, no vontade de querer-viver ao mximo, tendo como inimiga a morte. Esta, porm, derrotada pela reproduo (o ato genital), o