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Medidas Pombalinas no Brasil
Político e diplomata português, Sebastião José de Carvalho e Melo, assumiu o seu protagonismo em 1750 num momento em que o reino enfrentou difíceis conjunturas. Conhecido pelas suas medidas austeras, Marquês de Pombal, mudou de alguma forma a realidade colonial brasileira, realidade essa que é agora alvo de estudo e análise.
Neste sentido, importa perceber as principais linhas de intervenção pombalina, linhas estas que têm por sumo objectivo a centralização e fiscalização coloniais.
Em termos administrativos e também económicos, o secretário irá fundar a duas companhias privilegiadas de comércio - a Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão (1755) e a Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba (1759), de forma a aumentar as produções de algodão e da cana-de-açúcar. Resultado destas medidas será a intensificação da exploração colonial, tendo sido criados, mecanismos para evitar o contrabando dos produtos.
Na tentativa de renovar o sistema administrativo, as capitanias hereditárias foram extintas, e a capital do Brasil foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro, em 1763.
No que toca a questões sociais Pombal extingue e a escravidão indígena e fomenta a miscigenação cultural. Para fazer cumprir estas linhas de intervenção, é publicado o “Diretório dos Índios” (1757), documento importante que procurar evitar o esclavagismo indígena e a sua segregação.
A expulsão dos jesuítas, em 1759, é também uma consequência da centralização do poder régio, na intervenção direta do Estado em matéria religiosa. O Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra, aproveitou o clima de conflito vivido entre jesuítas e indígenas e retirou esta companhia, mandando fechar os respectivos colégios, implementando a laicização do ensino.
Marquês de Pombal é o símbolo do mercantilismo português, conceito que tem em vista a construção de um estado forte e poderoso no conjunto das nações, dando ênfase ao controlo e estímulo da actividade