Hist Ria De Goi S
O governador de Goiás, Conde dos Arcos percebeu que com a volta do quinto o contrabando se generalizaria novamente, surge então a proposta da implantação de uma cota. Após estudarem quais seriam as consequências e os possíveis benefícios para tal implantação, foi feita uma votação e três arraiais foram contrários. Lisboa sugeriu que sempre que o quinto ultrapassasse vinte arrobas, o excesso deveria ficar depositado para ser usado nos anos seguintes houvesse déficit.
O assunto da cota foi encerrado, sem mais discussões.
Casas de Fundição
A lei que abolia a capitação foi publicada em Goiás em 1751. A construção de uma casa de fundição era indispensável para a nova forma de cobrança do quinto, a esta empresa o Conde dos Arcos dedicou seus esforços. O preço para tal construção era muito alto, sendo assim o governador comprou a casa de Domingos Lopes.
O espaço dessa casa não foi suficiente, tiveram que aumentar e o custo dessa obra acabou ficando muito caro. A organização das casas de fundição era simples, porém com um pessoal numeroso se tornava complexa.
A localização da casa de fundição em Vila Boa não era muito favorável aos povos do norte, uma vez que na época o deslocamento entre regiões era muito complicado. Todo mineiro vivia com urgência de tempo e dinheiro, o que tornava a situação um constante convite para o contrabando do ouro.
Foi autorizada então, a construção de uma nova casa de fundição ao norte, localizada em S. Félix, para revitalizar a região, começou a funcionar em 1754 e se extinguiu em 1807.
A produção de ouro O primeiro ano do quinto em Goiás, não foi muito promissor, no ano seguinte houve um aumento significativo na arrecadação das minas de Goiás. A situação das minas não era nada promissora, nos anos seguintes o quinto apresentava um equilíbrio instável. De todas as formas, tendo em vista a população e ao número de trabalhadores das minas, a produção era modesta e tentar declarar a parte contrabandeada era