Hiroshima, Nagasaki e Chernobyl
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Bombas de Hiroshima e Nagasaki Às 8h15 de uma bela manhã, 6 de agosto de 1945, o mundo testemunhou um dos momentos mais sombrios e decisivos do século 20: A explosão de uma bomba nuclear sobre Hiroshima, no Japão. Daquele dia em diante, nossas vidas nunca mais seriam as mesmas. Um conflito desta magnitude não começa sem importantes causas ou motivos. Podemos dizer que vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e, rapidamente, espalhou-se pela África e Ásia. Um dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha surgiu o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o território Alemão, desrespeitando o Tratado de Versalhes, inclusive reconquistando territórios perdidos na Primeira Guerra. Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo. A primeira bomba, lançada em Hiroshima foi chamada “Little Boy”, com 60 toneladas de urânio, a bomba que detonou a 576m acima da cidade. Ao cair aos 43 segundos o gatilho barométrico e o de tempo acionaram o mecanismo detonador um projétil de urânio foi disparado contra um alvo de urânio iniciando uma reação em cadeia. E a matéria sólida começou a se desintegrar liberando uma tremenda quantidade de energia. Após um silencioso clarão, ergueu-se um cogumelo de devastação de 9.000m de altura provocando ventos de 640 a 970 km/h, espalhando material radioativo numa espessa nuvem de poeira. A explosão provocou um calor de cerca de 5,5 milhões de graus Celsius, similar à temperatura do Sol. Prédios sumiram com a vegetação, transformando a cidade num deserto. Quase tudo fora desintegrado. Num raio de 2 km, a partir do centro da explosão,