Catástrofes nucleares
3º EM, Bárbara Almeida Braga.
HIROSHIMA e NAGASAKI
A descoberta do poder destrutivo do homem
06 de Agosto de 1945, 8:15 da manhã, o mundo conhece a capacidade de exterminação em massa que o homem possui. O rápido sobrevôo de um avião sobre a cidade japonesa de Hiroshima foi seguido por um silencioso clarão que encerrava a Segunda Guerra Mundial. Naquele momento, as forças militares americanas realizaram aquele que seria o mais devastador ataque nuclear de toda a História. Como se o primeiro ato não fosse o suficiente, a mesma terrível manobra também atingiu a cidade de Nagasaki.
A explosão sobre estas cidades criou uma onda de choque supersônica, que foi responsável por destruir a maioria dos edifícios da zona de explosão. Metade da energia liberada pela bomba foi lançada sob a forma de vento, que pulverizou a 440 metros por segundo, não só tudo ao seu alcance, como também encheu o ar com detritos. O calor da explosão, estimado em 3000 a 4000 °C imediatamente depois da explosão, foi suficiente para derreter garrafas de vidro, distantes 1 km do lugar.
A bomba foi concebida para explodir no ar, a 600 metros acima do solo, a fim de maximizar o efeito destruidor. Em Hiroshima, 66 mil mortos, 69 mil feridos. Logo em seguida, Nagasaki, com um saldo de 39 mil mortos e 25 mil feridos. Ainda, o número de mortos até alguns meses após as bombas que morreram de ferimentos e radiação ultrapassam 300 mil pessoas. A radiação através do tempo, dos pais para os filhos, é outro capítulo aterrador. Muitas pessoas morreram nos primeiros meses e muitos mais nos anos seguintes devido à exposição de radiação. Algumas pessoas tiveram problemas