Hipotireoidismo
É uma síndrome que resulta da deficiência da produção de hormônios tireoidianos. Estima-se que 3 a 5% da população tenha alguma forma de hipotireoidismo. É mais comum em mulheres e a incidência aumenta com a idade.
Quando não tratado, o hipotireoidismo causa, nas crianças, atraso grave do crescimento e retardo mental. Na vida adulta, leva à depressão generalizada das funções orgânicas.
Não existe prevenção, a não ser a triagem neonatal com o teste do pezinho para detecção do hipotireoidismo congênito. Mas existem exames simples para o diagnóstico e o tratamento com hormônio tireoidiano sintético é seguro e eficaz uma vez que a dose adequada é estabelecida.
Sintomas: Os sinais e sintomas variam muito, dependendo da severidade da doença. As manifestações clínicas que aparecem tendem a se desenvolver lentamente, ao longo de vários anos, caso o tratamento não seja instituído.
O cretinismo é a principal manifestação do hipotireoidismo em lactentes e recém-nascidos. Suas principais características são:
Retardo mental
Baixa estatura
Aspecto edemaciado da face e das mãos
Mutismo por surdez
Anormalidades nos tratos piramidais e extrapiramidais
Nos recém-natos os principais sintomas são:
Dificuldade de respirar
Cianose
Icterícia
Amamentação insuficiente
Choro rouco
Hérnia umbilical
Atraso acentuado da maturação óssea
A triagem rotineira dos recém-nascidos tem contribuído com o diagnóstico precoce.
Nas crianças com hipotireoidismo há:
Atraso no crescimento resultando em baixa estatura
Lentificação do aparecimento dos dentes permanentes
Puberdade atrasada
Sinais de retardo mental
Nos adultos, os sintomas não são específicos e frequentemente são associados ao processo de envelhecimento. Eles se tornam mais óbvios quando esta condição piora. O quadro clínico se caracteriza por:
Nos estágios iniciais da doença:
Fadiga
Fraqueza
Mialgia
Artralgia
Cãimbras
Reflexos lentos
Pele fria, áspera, pálida e seca
Depressão
Dores