Hipertermia e febre

Existem vários tipos de hipertermia, a hipertermia maligna, a hipertermia terapêutica e o golpe de calor. A hipertermia pode estar associada a fatores ambientais ou a uma alteração a nível do hipotálamo, impedindo-o de realizar uma correta regulação da temperatura. A Hipertermia Maligna é uma patologia muscular hereditária que se pode desenvolver, por exemplo, pela administração de fármacos utilizados na indução anestésica, provocando na pessoa contrações musculares descoordenadas e persistentes que levam ao aumento da temperatura corporal.
A Hipertermia Terapêutica é um processo intencional, por indução local ou geral do aumento da temperatura corporal, sendo um tratamento que é utilizado em tumores e infeções. Relativamente ao golpe de calor, este resulta da falência dos mecanismos de feedback negativo da regulação temperatura (vasodilatação e sudação), devido ao aumento da temperatura a nível do hipotálamo que leva há disfuncionalidade do mesmo. A exaustão térmica é um estado de menor gravidade que precede o golpe de calor, onde os mecanismos de feedback negativos estão funcionantes mas não têm capacidade de diminuir a temperatura corporal.
São considerados sinais de hipertermia, a pele e mucosas desidratadas, taquicardia, confusão e pele quente. As intervenções de enfermagem em situação de hipertermia são, a avaliação dos sinais vitais, remoção de roupa em contacto com a pessoa, manter o ambiente arejado e hidratar o doente.
Por outro lado, a febre consiste no aumento da temperatura corporal, relacionada com a invasão do organismo por microorganismos ou substâncias estranhas. Os linfócitos, macrófagos e neutrófilos libertam substâncias denominadas de pirogénios que promovem a síntese de prostaglandinas que por sua vez vão estimular o aumento da temperatura set point do hipotálamo anterior. Isto provoca a estimulação dos mecanismos de produção e conservação do calor. Fármacos com aspirina, antiinflamatórios não-esteróides e o