hipertensão

1 Introdução

A Hipertensão Arterial afeta aproximadamente 1/3 da população mundial e por essa razão se constitui em dos mais importantes fatores de risco para as doenças cardiovasculares.
De acordo com Castro4, os primeiros estudos rea­lizados, para avaliar a efetividade dessa intervenção no tratamento de pacientes hipertensos não controlados, demonstram potencial contribuição para o controle da hipertensão.
No Brasil, nas últimas quatro décadas as doenças cardiovasculares têm sido a maior causa de morte, e diante da relevância do problema, medidas ou implementação de estratégias populacionais de grande alcance no sentido de prevenção devem ser adotadas, assim como campanhas informativas, palestras e programas referentes ao risco doença, tratamento por meio de medicamentos e consultas médicas periódicas. Embora relacionando a falta de conhecimento do significado da hipertensão arterial, sua condição crônica e seus riscos de complicações quando não tratados nota-se que, o contexto familiar influencia concomitantemente tanto na adesão quanto na continuidade do tratamento.
De acordo com Contiero1 “visto ter sido identificado que a maioria dos entrevistados não sabia definir o que é hipertensão, a qual às vezes foi relatada como sendo um problema na circulação ou uma alteração no coração”.
Enquanto as evidências de beneficio de tratamento para os indivíduos com pressão alta não são gerados, a implementação de medidas de prevenção, como modificação no estilo de vida devem ser adotados. Somente a atuação em etapas precoces será capaz de efetivamente garantir um estilo de vida sadio. A demonstração da presença da aterosclerose na infância, na adolescência e na fase adulta jovem, aliada ao maior conhecimento sobre os fatores de risco nessas idades apontam para necessidade de propostas de programas racionais e efetivos que tenham como objetivo intervir sobre esses fatores o mais precocemente possível. (Magalhães et al.2)

Devem ser estimuladas desde cedo, pois