Hipertensão arterial
É sem dúvida, uma das doenças mais comuns entre os idosos. A Organização Mundial de Saúde considerou os valores de 140/90 mmHg como sendo os níveis limítrofes, acima dos quais o indivíduo é considerado hipertenso. No idoso, porém, os valores são de 160 mmHg ou mais para pressão sistólica e 95 mmHg ou mais para pressão diastólica.
A hipertensão é muito importante, porque, quando não controlada, pode ser a causa de várias doenças, principalmente o derrame, a angina (dor no coração) e o infarto.
Quase nunca a causa da hipertensão é conhecida, no entanto, existem fatores considerados de risco que podem favorecer o seu aparecimento. Assim, são considerados os fatores constitucionais e os ambientais.
Fatores constitucionais entre os quais alguns são da própria pessoa, não se podendo fazer nada para evitá-los, como:
· Idade: a média da pressão arterial é maior quanto maior for a faixa etária;
· Sexo: é mais freqüente em mulheres;
· Fatores genéticos: é mais comum na raça negra e nos descendentes de hipertenso.
Fatores ambientais são dependentes da vontade da pessoa, como:
· Ingestão excessiva de sal;
· Álcool: a ingestão de três doses de bebida diariamente favorece a hipertensão;
· Gordura: principalmente a animal;
· Tabagismo;
· Fatores ligados ao trabalho: estresse, ruído, calor excessivo;
· Excesso de peso.
A hipertensão pode ser uma doença leve, moderada ou grave e é o médico que vai verificar isso para poder tratar o paciente, sendo por vezes necessário tomar remédios e outras vezes não.
Independente da gravidade da doença algumas medidas sempre deverão ser tomadas e são tão importantes quanto os remédios. São elas:
· Redução da ingestão de sal;
· Redução do peso corporal para os pacientes obesos;
· Redução da ingestão de gordura;
· Eliminação do consumo de bebidas alcoólicas;
· Prática de exercícios físicos aeróbicos (caminhada, natação, dança);
· Abandono do fumo;
· Aumento do teor de alimentos com fibras na alimentação.
O paciente hipertenso