Hipersensibilidade imediata
Catherine Dantas Leite
A hipersensibilidade imediata é uma reação que ocorre quando o antígeno faz ligação cruzada com os anticorpos IgE (se ligam aos receptores Fc dos mastócitos e basófilos) associados a células que ficam ativadas e liberam rapidamente vários mediadores, os quais causam aumento da permeabilidade vascular, vasodilatação e broncoconstrição.
Características gerais das reações de hipersensibilidade imediata
Enquanto os indivíduos saudáveis não respondem ou têm respostas inofensivas aos antígenos, os atópicos desenvolvem fortes respostas de
2 e produzem IgE com a exposição a estas substâncias alergênicas.
A sequência de eventos típicos da hipersensibilidade imediata consiste em exposição ao antígeno, ativação de células 2 e linfócitos B específicos para o antígeno, produção de anticorpos IgE, ligação do anticorpo a receptores Fc dos mastócitos (sensibilização), e estímulo dos mastócitos por reexposição ao antígeno, resultando em liberação de mediadores dos mastócitos e na subsequente reação patológica.
Há forte predisposição genética para o desenvolvimento de hipersensibilidade.
Os antígenos que desencadeiam a hipersensibilidade, também chamdos alérgenos, geralmente são proteínas e substâncias químicas ambientais comuns.
As citocinas produzidas pelas células
2 são responsáveis por muitas características de hipersensibilidade imediata.
As manifestações clínicas e patológicas da hipersensibilidade consistem em reação vascular e da musculatura lisa que se desenvolve rapidamente após a exposição repetida ao alérgeno (reação imediata) e uma reação de fase tardia, consistindo em inflamação. A imediata pode ser desencadeada por estímulos não imunológicos, como exercício e exposição ao frio. Tais reações são ditas não-atópicas.
As reações de hipersensibilidade imediata se manifestam de modos diferentes, incluindo alergias na pele e nas mucosas, alergias alimentares, asma e anafilaxia sistêmica.
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