Hiperatividade
Eles têm fama de “estabanados”, “avoados”, “bagunceiros”, “sem educação” e até de “brigões”. Também mostram dificuldades de aprendizado na escola e no relacionamento com os colegas e professores. Regras e limites nem sempre estão muito claros em suas cabeças. Mas, no fundo, o que poucos desconfiam é que o comportamento irrequieto dessas crianças “pimentinhas” esconde um problema antigo: Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), também conhecido como DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção).
“Imaginamos que seja uma disfunção do sistema nervoso que leva a esse tipo de comportamento. Quando usamos medicamentos para tratar o paciente, alteramos essa desorganização bioquímica e, com isso, diminuímos a hiperatividade”
Estudos afirmam que elas são reais e têm predominância no sexo masculino, tendo sido identificados casos de pais, avós e outros familiares que apresentaram quadro semelhante. “Estudos estão em desenvolvimento no sentido de se determinar qual o gen responsável. Já existem algumas descrições a respeito”
CURA
O TDAH foi descrito pela primeira vez em 1902, tendo recebido diversas denominações desde então. As mais conhecidas foram: síndrome da criança hiperativa, lesão cerebral mínima, disfunção cerebral mínima e transtorno hipercinético. Em 1994, o termo oficialmente adotado pela Associação Americana de Psiquiatria foi o de Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade. A barra inclinada significa que o problema pode ocorrer com ou sem hiperatividade. Mas, afinal, há cura ou não para os portadores de TDAH? Na maioria das vezes, sim. “Durante o tratamento com medicamentos, observa-se melhora no comportamento hiperativo dessas crianças. Advertindo que os acompanhamentos psicológico, psicopedagógico e fonoaudiológico, além da orientação familiar, não podem ser esquecidos, os resultados geralmente são diferentes do que se espera. “Evitar situações nas quais a criança deve permanecer sentada e imóvel