Hiperatividade

Distúrbios de conduta
Os distúrbios de conduta, também chamados de distúrbios de comportamento e/ou perturbações da conduta, são freqüentes na escola e no cotidiano do professor.
Considerando apenas a manifestação externa dos mesmos, pode-se considerar como distúrbio de comportamento, qualquer tipo de perturbação que acarrete uma manifestação observável de conduta, ou seja, as diversas perturbações infantis, exceto grandes síndromes como psicose, alterações neuróticas, etc.
De acordo com Sánchez Moiso (1978), os distúrbios de conduta podem ser divididos em subgrupos, estando entre estes 12 tipos de distúrbios, os quais são definidos por vinculação com diversas funções da conduta, como: alimentação, sono, linguagem, afetividade e outros, fazendo com que sirvam apenas para fins classificatórios, levando à rotulação dos alunos e ao reforço de preconceitos, os quais se fazem prejudiciais ao processo de ensino-aprendizagem; e também, promovendo dúvidas sobre os limites entre o normal e o patológico, estando estas ligadas à relativização do conceito de patologia e à referencia social envolvida na identificação do distúrbio.
Certas manifestações podem ser consideradas como problemas em virtude da sua persistência além dos momentos em que cumpriram uma função adaptativa.
Uma outra definição para distúrbio de conduta e que traz em si embutida a idéia de conduta dissocial, agressiva ou desafiante, onde tal comportamento admite violações das expectativas sociais próprias à idade da criança é: padrão persistente e repetitivo de conduta, em que se destaca a violação dos direitos fundamentais dos demais, segundo o DSM (1980). Tal definição se baseia na presença de condutas como manifestações excessivas de agressividade: crueldade com relação a outras pessoas ou a animais; destruição dos bens de outras pessoas; condutas incendiárias, roubos, mentiras repetidas; cabular aulas e fugir de casa; crises de birra e de desobediência anormalmente freqüentes e graves.
Outro tipo