hino da enfermagem
Amor e Luz
A mão que toca e faz
A dor fica menor
O seu olhar afaga
Amor e Luz
No silêncio das noites
O guardião da vida
Basta você chamar
Vive a vida
Pra tantas vidas
Muitas vezes sem saída
Nem o tempo cura às vezes essas feridas,
Mas um sedativo é sempre o ombro amigo
O Enfermeiro, a Enfermeira
Transcendem suas lutas pelos leitos
O Enfermeiro, a Enfermeira
Já é eleito em nossos corações amor e luz
Amor e Luz
Amor e Luz, uma bandeira branca avisa
A vida sempre vale mais
Amor e Luz
Amor e Luz, chama acesa
Vida em tantos hospitais
Vive a vida...
A libertação dos escravos no Ceará foi realizada no dia 25 de março de 1884, como consequência da luta encabeçada por diversas sociedades civis de combate à escravidão, utilizando a imprensa e outras manifestações públicas para sensibilizar a população sobre o problema. Apesar do fato de, na época, já não haver um grande contingente de escravos na então província – por conta da crise econômica e das grandes secas ocorridas no fim do século XIX – o professor Eurípedes Funes, do Departamento de História da Universidade Federal do Ceará (UFC), considera a data um marco significativo para nossa trajetória. “À questão de haver ou não muitos escravos não é parâmetro, e sim o fato de haver essa situação de cativeiro aqui no Ceará. Era um período de lutas importantes, inseridas no espírito do liberalismo e no movimento republicano”, enfatiza o historiador.
Mas apesar disso, ele recorda que, assim como em outras províncias do Império brasileiro, a situação de homens e mulheres escravizados no Ceará pouco mudou após a abolição da escravatura. “A maioria dos ex-escravos podiam ser encontrados na posição de empregados, serviçais, ou seja, em condições muito semelhantes daquilo que já vivenciavam. Não houve uma preocupação de fazer uma inserção social dessa população, de distribuição de terras etc.”, aponta. Após 125 anos de abolição, e a despeito de preconceitos de que não haveria