HIGIENIZA O DAS M OS
A higienização das mãos é considerada o procedimento isolado mais importante na prevenção das infecções hospitalares, porque muitas destas infecções são causadas por microrganismos transmitidos pelas mãos contaminadas do pessoal hospitalar. Entretanto, a baixa taxa de adesão dos profissionais da saúde à prática da higienização das mãos, geralmente inferior a 50% na maioria dos hospitais, constitui um desafio para o controle das infecções hospitalares em todo o mundo.
Os principais fatores que contribuem para esta baixa adesão são representados por: falta de tempo, irritação da pele devido à freqüente lavagem das mãos com produtos inadequados, sobrecarga de trabalho e falta de pessoal, excessivo uso de luvas, difícil acesso às pias e conhecimento inadequado das indicações para a higienização das mãos. Na tentativa de mudar essa situação, as novas recomendações para a higienização das mãos, preconizadas nos Estados Unidos pelo “Centers for Disease Control and Prevention” e pela Organização Mundial da Saúde, propõem o uso de preparações alcoólicas como procedimento padrão para a anti-sepsia das mãos dos profissionais de saúde em substituição a tradicional lavagem das mãos com água e sabão. Segundo estas recomendações, os produtos a base de álcool são os agentes preferidos para a anti-sepsia das mãos porque eles reduzem a contagem bacteriana das mãos de forma mais eficaz do que o sabão comum e as soluções anti-sépticas degermantes. Apresentam maior facilidade de uso, requerem menos tempo de ação e causam menos irritação e ressecamento da pele do que a lavagem com água e sabão. Entretanto, quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com proteínas ou fluidos orgânicos, elas obrigatoriamente devem ser lavadas com água e sabão ou com preparação anti-séptica degermante, porque o álcool não tem efeito na remoção de sujeira ou matéria orgânica. O profissional da saúde deve estar consciente de que a lavagem das mãos é a medida