Higiene
De início, quando falamos de higiene ou higiénico, fazemos associações com limpeza, mas, se nos detivermos a reflectir sobre uso que fazemos destas palavras, observa-se que inclui muitos aspectos da realidade individual e social. Dizemos que uma habitação não é higiénica se lhe falta ventilação suficiente, ainda que esteja perfeitamente limpa. Quando vemos uma pessoa trabalhar com uma máquina barulhenta sem protectores auriculares, pensamos que ela trabalha em condições pouco higiénicas, embora tenha tomado banho e vista roupa limpa. Esse é o sentido actual da palavra higiene e está relacionado com a sua origem grega (hyguieinós que significa “sadio”). Assim fala costumeiramente de higiene de casa, higiene do trabalho, higiene da alimentação, higiene pessoal e higiene em muitos outros aspectos da vida quotidiana e social.
Quando falamos de “higiene”, referimo-nos ao conjunto de medidas que devem ser tomadas para conservar a saúde em relação com determinada actividade. Em termos gerais:
Higiene é a ciência que trata da saúde e da conservação da mesma.
Em todas as sociedades dá-se banho e cuida-se da higiene das crianças, e lhes é ensinado desde pequenas que devem realizar uma série de actividades que, na sua cultura, se consideram convenientes para manter o corpo em condições saudáveis. Em nossa sociedade temos o costume de nos lavarmos pela manhã, nos pentearmos e vestirmos roupa limpa. Durante o dia realizamos uma série de actos higiénicos sem reflectir sobre eles, como lavar as mãos antes de comer, escovarmos os dentes após as refeições etc.
Quase todas essas acções são realizadas privativamente pela maioria das pessoas. A capacidade de executá-las diminui ou desaparece quando uma pessoa está doente. Isso obriga a que as pessoas que trabalham no cuidado com os pacientes se encarreguem de auxiliar estes indivíduos a manter a sua higiene o mais semelhante possível da situação normal, sem se esquecer de que para eles pode ser embaraçoso receber