Higiene industrial
O trabalho de crianças e adolescentes é um grave problema social que atinge toda a humanidade, e está estreitamente vinculado à condição econômica, não sendo, porém, restrito aos países pobres.
Este trabalho tem como objetivo fazer uma revisão bibliográfica sobre aspectos epidemiológicos, culturais, legais e socioeconômicos do trabalho precoce, bem como estabelecer os principais riscos e suas eventuais consequências à saúde do menor trabalhador. Para tanto, levamos em consideração os tipos de trabalho mais prevalentemente exercidos por menores no Brasil e no Estado do Rio Grande do Sul.
PROTEGENDO O TRABALHADOR:
O controle de riscos de acidentes e doenças inclui medidas coletivas, de engenharia e de proteção individual.
Um trabalhador pode estar exposto a diferentes riscos nos ambientes de trabalho. Diante disso, como protegê-lo? Certamente a resposta não traz uma única medida. Primeiro é preciso avaliar quais são esses riscos para depois definir a proteção adequada. "Para garantir a integridade física e mental dos trabalhadores, precisamos inicialmente avaliar e programar medidas de ordem geral que permitam um trabalho seguro. No desempenho de suas atividades laborais, os trabalhadores estão expostos a fatores ambientais com predominância de riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos, além de fatores individuais voltados à personalidade e à cultura", explica o técnico de segurança e diretor do Sintesp, Sebastião Silva.
Deve-se primeiro optar por medidas coletivas e de engenharia que diminuam os riscos. Depois vem a questão da proteção individual. "Quando as medidas de ordem geral não oferecerem proteção para os trabalhadores contra os riscos de acidentes ou doença, serão implementados Equipamentos de Proteção Coletiva, com manutenções preventivas periódicas, além das análises ambientais, possibilitando um ambiente de trabalho salubre. O EPI (Equipamento de Proteção Individual), conforme a NR 6, deverá ser o último recurso utilizado",