hidráulica
SANDRA MAUREN ELL 1; ALDIE TRABACHINI 2
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Engenheira Civil, Profa. M.Sc, FATEC Tatuí – SP. E-mail: maurenell@yahoo.com.br
Engenheiro de Produção Mecânica, Prof., FATEC Tatuí – SP. E-mail: atrabachini@fatectatui.edu.br
RESUMO
O estudo do processo de perda de carga em condutos forçados se faz presente para o correto dimensionamento de sistemas de bombeamento e de tubulações. O líquido ao escoar em um conduto é submetido a forças resistentes exercidas pelas paredes da tubulação e por uma região do próprio líquido, denominada camada limite. Assim, há o surgimento de forças cisalhantes que reduzem a capacidade de fluidez do líquido. O líquido, ao escoar, dissipa parte de sua energia, principalmente, em forma de calor. Essa energia não é mais recuperada como energia cinética e potencial e, por isso, denomina-se perda de carga (ΔH). A perda de carga pode ser classificada , distribuída ao longo do trecho e localizada (presença de conexões, aparelhos, singularidades em pontos particulares do conduto). Os objetivos desse trabalho são o de revisar os conceitos teóricos de perda de carga, o de demonstrar a importância de suas aplicações em sistemas hidráulicos, levando-se em conta as perdas por atrito e por componentes instalados nas tubulações, para motivar o envolvimento de alunos de graduação da FATEC Tatuí em novas análises sobre o assunto.
PALAVRAS–CHAVE: perda de carga, tubulação, singularidades.
1- INTRODUÇÃO
Esse artigo faz uma releitura do segmento da engenharia relacionado à hidráulica de tubulações, para demonstrar aspectos teóricos que envolvem a análise do escoamento de fluidos incompressíveis em condutos forçados e uniformes, nos regimes laminar e turbulento. Contudo, essa abordagem não visa esgotar este vasto assunto, mas sim mostrar alguns aspectos sobre o dimensionamento hidráulico em condutos forçados, mais especificamente do tipo de escoamento e sua relação diretamente proporcional com a