Hidroterapia para idosos
A melhoria das condições de saúde, a crescente expectativa de vida no mundo e a redução da fecundidade acarretaram o crescimento proporcional da população idosa. À medida que a idade aumenta, o organismo passa a sofrer uma série de efeitos nos diversos sistemas, o que leva o indivíduo a tornar-se menos ativo, facilitando desta forma um decréscimo na capacidade física e funcional.
O envelhecimento pode ser compreendido como um conjunto de alterações estruturais e funcionais do organismo que se acumulam de forma progressiva (Caromano e Candeloro, 2001; Madureira e Lima, 1999 apud Gimenes et al, 2008). Essas modificações prejudicam o desempenho de habilidades motoras, dificultando a adaptação do indivíduo ao meio ambiente, desencadeando modificações de ordem psicológica e social.
Estudos vêm evidenciando que a atividade física é um recurso importante para minimizar a degeneração provocada pelo envelhecimento, possibilitando ao idoso manter uma qualidade de vida ativa, visto que a atividade física estimula várias funções essenciais do organismo, melhorando o desempenho das atividades (Okuma, 2002 apud Fibra et al, 2006), a preservação da independência, a prevenção e tratamento de doenças, o controle de situações especiais (estresse, obesidade)e a diminuição de dores crônicas (Matsudo, 2000; Wojtek, 1997 apud Gimenes et al, 2008).
Os exercícios terapêuticos na água (hidroterapia) parecem ser os ideais para prevenir, manter, retardar, melhorar ou tratar as disfunções físicas características do envelhecimento (Ruoti, 1994; Ruoti et al, 2000 apud Caromano e Candeloro, 2001).
Hidroterapia
A hidroterapia é um recurso fisioterapêutico que utiliza os efeitos físicos, fisiológicos e cinesiológicos advindos da imersão do corpo em piscina aquecida como recurso auxiliar da reabilitação ou prevenção de alterações funcionais (Candeloro e Caromano, 2007).
O meio líquido é um ambiente bem diferenciado e bastante apropriado para a prática de exercícios por pessoas