hidrologia
Quando a água, ou qualquer fluido, escoa em uma tubulação de um ponto qualquer até outro ponto, parte de sua energia inicial transforma-se em calor, esse processo denomina-se Perda de Carga. Então a soma de todas as cargas no segundo ponto é diferente da soma das cargas iniciais, ao contrário do que é dito no Teorema de Bernoulli.
Baseando-se nessa teoria, realizaram-se ensaios através do H/DEA, que é um equipamento de conduto forçado, a fim de se obter dados a respeito da perda de carga em uma tubulação com comprimento limitado, bem como o coeficiente C para está mesma tubulação.
2. OBJETIVOS
Essa prática teve como objetivos principais o cálculo do Coeficiente de Hezen-Williams (coeficiente C de rugosidade que depende do material e da conservação deste) e a perda de carga ao longo da canalização para quatro situações diferentes.
3. METODOLOGIA DO ENSAIO
Para a prática em questão utilizaram-se os seguintes materiais:
Conduto forçado;
Rotâmetro;
Manômetro;
Os mesmos podem ser vistos nas Figuras 1, 2 e 3. Figura 1 – Rotâmetro Figura 2 - Manômetro
Figura - Conduto forçado
Inicialmente ligou-se a bomba para o funcionamento do conduto forçado. Em seguida, mediu-se o comprimento dos tubos de 16mm, 10mm, 16mm com oito joelhos, e o de 16mm com oito curvas.
Depois disso, com todos os registros fechados exceto o registro da primeira canalização de 16mm, fez-se a leitura da vazão no rotâmetro. Logo em seguida, com os mangotes do manômetro já conectados ao conduto forçado, mediu-se a diferença de pressão. Repetiu-se esse procedimento para as demais situações citadas acima.
Dessa forma, calculou-se a perda de carga com a seguinte equação: Eq. 1
Onde:
h = diferença das alturas medidas no manômetro; = peso específico do líquido usado; g = Aceleração da gravidade; = Massa específica do mercúrio; = Massa específica da água.
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