Hidrografia
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QUARTA-FEIRA, 5 DE OUTUBRO DE 2011
O ESTADO DE S. PAULO tenção de baterias eficientes. Seu peso enorme (em torno de 500 kg) compromete o desempenho do automóvel. E suabaixaautonomiacomplicaorecarregamento. Há quem argumente que a recarga pode ser feita à noite, na garagem do proprietário. Mas não se pode esquecer de que uma operação dessas exigiria elevação da capacidade das instalações elétricas, principalmente nos edifícios de condomínio residencial. O Brasil não é um centro de desenvolvimento de tecnologias novas de veículos. Querer que as montadoras nacionais se ponham a projetar carros elétricos somente propondo em troca a redução do IPI é ignorar como essas coisas funcionam. Aforaisso,éprecisosaberoqueobrasileiro quer para seu futuro. Mais do que incentivosaocarroelétrico,oBrasilcarecedeumapolíticaparaoetanol,quehoje perde competitividade neste mercado decombustíveisqueprivilegiaosderivados de petróleo. Além do mais, não se pode ignorar o potencial do pré-sal. Nos próximos cincoanos,oBrasilsetornarágrandeexportador de petróleo e, potencialmente, de seus derivados. E é necessário saber se, em vez de um pacote de incentivos ao carro elétrico, não seria melhor estimularafabricaçãodenovosmotoresagasolina e diesel, mais eficientes e menos nocivos.
CELSO MING
CONFIRA
● Não é pra já Durou pouco a manifestação de consolo que o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, transmitiu ontem no Congresso americano. Ele disse que não descarta nova edição do afrouxamento quantitativo – operação de emissão de moeda para recompra dos títulos do Tesouro. O mercado comemorou. Mas depois parece ter ficado com a segunda parte da declaração de Bernanke, quando emendou que não tinha planos para isso no curto prazo. E as bolsas voltaram a cair. ● É a globalização Outro presidente, do segundo maior banco central do mundo, o francês Jean-Claude Trichet, do Banco Central Europeu,