hidrocarbonetos
A Inglaterra saiu na frente no processo de Revolução Industrial do século XVIII, com a aplicação de uma política econômica liberal que aumentou tecnologias e produção em pouco espaço de tempo. Nos primeiros anos do século XIX os trabalhadores começaram a se organizar em sindicatos para lutar por seus direitos. Na segunda metade do século, vários direitos trabalhistas já haviam sido conquistados graças à força dos movimentos sindicais.
Esses movimentos reunia grupos de diversas tendências, desde os que lutavam a favor das reivindicações da classe trabalhadora, até aqueles que usavam o movimento como uma atividade política, que poderia desencadear para uma revolução social. Aos poucos os trabalhadores foram conquistando importantes direitos como a diminuição da jornada de trabalho, a regulamentação do trabalho feminino e infantil, a ampliação do direito de voto entre outros que só foram possíveis diante da força dos movimentos revolucionários. Dentre eles destacam o Movimento ludista (1811-12): Reclamações contras as máquinas inventadas após a revolução industrial e o Movimento Cartista (1837-48): organizado pela "Associação dos Operários", que exigia melhores condições de trabalho, direitos e organização do proletariado. Em meio a esse cenário de greves e de crise surge em 1864 a Primeira Associação Internacional dos Trabalhadores que reunia grupos sindicalistas, marxistas e até anarquistas. O capitalismo originário dessas revoluções políticas, econômicas e sociais que procurava tirar o máximo de lucro do trabalho operário, chega ao século XXI com uma aparência globalizada. O trabalhador atual se encontra protegido por uma democracia igualmente conquistada por essas forças ideológicas e ativas que emergiram das classes desfavorecidas.
E por fim, o crescimento da economia mundial, não anulou os conflitos entre classes mas facilitou a mobilidade social e econômica dos que buscam um futuro mais promissor do que o