hidatiforme
Depois do espermatozóide fertilizar o óvulo, desenvolvem-se novos tecidos que vão formar normalmente o feto e a placenta. Uma gravidez molar, também conhecida por doença trofoblástica gestacional, ocorre quando o tecido que deve supostamente formar a placenta cresce anormalmente e forma um tumor que se pode disseminar para fora do útero.
A maior parte das gravidezes molares não são cancerosas e encontram-se confinadas ao útero (molas hidatiformes). Neste tipo de mola, o tecido placentário anormal tem vilosidades, aglomerados de tecido cheio de líquido, o que lhe dá a aparência de um cacho de uvas. Se um feto começar a desenvolver-se concomitantemente com uma mola hidatiforme, este apresenta habitualmente muitas malformações e praticamente nunca nasce sob a forma de bebé vivo.
Os tecidos gravídicos podem evoluir para um cancro denominado coriocarcinoma, embora isto seja raro. Todas as formas de gravidez molar, incluindo o coriocarcinoma, são mais comuns nas mulheres de etnia asiática ou africana.
Manifestações clínicas
As molas hidatiformes podem exagerar os sintomas habituais de gravidez. Muitos dos sintomas são semelhantes aos associados a um aborto e a maior parte das mulheres com gravidezes molares pensam inicialmente que abortaram. As molas invasivas e os coriocarcinomas podem causar sintomas durante ou após a gravidez e esses sintomas podem até desenvolver-se depois da mola hidatiforme ter sido removida.
O sintoma mais comum é a hemorragia vaginal, especialmente entre a sexta e a décima sexta semana de gravidez. Outro sintoma é uma hemorragia que se prolonga durante muito tempo após o parto. A hemorragia ligeira pode apresentar-se com a forma de um corrimento
Uma mola ou um coriocarcinoma podem causar igualmente os seguintes sintomas:
• Aumento de volume abdominal, causado por um aumento de tamanho do útero, que ocorre mais rapidamente do que o esperado durante o primeiro trimestre da gravidez
• Vómitos excessivos durante a gravidez
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