Mola Hidatiforme

Mola Hidatiforme

Está incluída no grupo de doenças conhecidas como Doença Trofoblástica Gestacional é uma complicação da gravidez onde o feto não se forma adequadamente e a partir do tecido placentário se desenvolve um tumor benigno irregular, chamado de mola hidatiforme parcial. O tumor se apresenta sob a forma de um aglomerado de vesículas semelhantes a um cacho de uvas. O tumor pode se tornar maligno, ocorre em 15% dos casos, chama-se de mola hidatiforme completa. O tumor maligno pode invadir os tecidos circunvizinhos, tal condição se chama mola invasiva. Entre 2% a 3% o tumor pode disseminar-se por todo o organismo, chamado de coriocarcinoma.
As causas da mola hidatiforme são ainda são desconhecidas, mas sabe-se que costuma ocorrer mais frequentemente nas mulheres asiáticas e nas gestações de mulheres após os 35 anos. A incidência no Ocidente está numa proporção de 1 caso para 1000 a 2000 nascimentos. Apenas um estudo brasileiro sobre o tema indica, com base em atendimento hospitalar de um único centro, a proporção de uma mola hidatiforme para cada 215 gestações.
As sensações que a mulher tem são iguais as do começo da gravidez, porém o abdômen aumenta muito mais rapidamente do que numa gravidez normal porque a mola cresce muita mais rapidamente do que um feto. Pode ocorrer também sangramento no primeiro trimestre da gravidez, as náuseas e os vômitos são intensos. Esses sintomas indicam que algo não está certo.
O médico pode pedir uma ultrassonografia e um exame de sangue para o diagnostico. Se a ultrassonografia não apresentar batimentos cardíacos fetais e o exame de sangue apresentar níveis altíssimos de gonadotropina coriônica humana o diagnóstico pode ser confirmado. As vesículas das quais são formadas o tumor podem ser eliminadas pela vagina, a analise histopatológica