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Movimentos de vanguarda europeus
Cubismo: Teve maior representatividade entre os anos de 1907 e 1914, mais especificamente na pintura. Seu propósito era decompor, fragmentar as formas geométricas. Investia na subjetividade de interpretação das obras, afirmando que um mesmo objeto poderia ser visto de vários ângulos. Na literatura, caracteriza-se pela representação de uma realidade fragmentada, que é retratada por palavras dispostas simultaneamente, com o objetivo de formar uma imagem. Os principais artistas que representaram esta vanguarda foram: Pablo Picasso, Fernand Léger, André de Lothe, Juan Gris e Georges Braque, na pintura, e Apollinaire e Cendras na literatura.

Dadaísmo: Surgiu em 1916 em plena Primeira Guerra Mundial, a partir do encontro de alguns artistas refugiados que buscaram produzir algo que chocasse a burguesia. É mais um reflexo das emoções causadas pela Guerra, tais como revolta, agressividade e indignação. Na literatura, se caracteriza pela agressividade verbal, pela desordem nas palavras, a incoerência, a quebra da lógica e do racionalismo, e pelo abandono das regras formais do fazer poético: rima, ritmo, etc.

Expressionismo: Surgido em 1912, expressava a agitação e inquietação que buscava subverter a estética da época. Pela primeira vez apareceu na livraria de arte der Sturm, em Berlim, expressando, como o nome diz, a renovação cultural que já estava em curso na Alemanha e em toda a Europa. Não teve ideais claros e definidos, porém procurava transmitir ao mundo a situação do homem, com seus vícios e horrores.

Surrealismo: Esta vanguarda surgiu após a Primeira Guerra, na França, mais precisamente em 1924. Trouxe para a arte concepções freudianas, relacionadas à psicanálise. Segundo esta vanguarda, a arte deve surgir do inconsciente sem que haja interferências da razão. Trabalha frequentemente com elementos como a fantasia, o devaneio e a loucura.

Futurismo: Surgiu através do Manifesto Futurista, criado pelo italiano Tommaso

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